Opiniões sobre a política de Novo Brasil e região."Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão". (Art. 19 da Declaração Universal dos Direitos Humano, promulgada em 10 de dezembro de 1948)
sexta-feira, 7 de junho de 2013
A Igreja e a política
Para iniciar este artigo primeiramente é preciso entender que o desenvolvimento da dimensão espiritual é o objetivo das religiões. É a partir daí que tudo decorre segundo princípios espirituais.
Isto quer dizer que a espiritualidade liberta o homem, proporcionando a ele ampliar seus horizontes e compreender qual é seu papel no mundo a partir de uma experiência íntima de Deus em sua vida. Enfim, é a espiritualidade desenvolvida que levará o homem produzir ou não bons frutos.
O papel da igreja, das religiões é ser ponte do homem com Deus, para que ele (homem) possa direcionar a vida, ter paz, cumprir sua missão e assim ser feliz.
A partir da experiência de Deus em sua vida, o homem não se acomoda, pelo contrário, vai em direção ao outro, cabendo o pastor, padre ou outro líder religioso incentivar a fraternidade, o amor pelo próximo dentro de princípios espirituais.
O que não pode acontecer é a igreja, ou parte dela, construírem ideologias partidárias, tomando rumos específicos. Fazendo assim, ela desvirtua de seu sentido e de sua missão.
O homem não tem sigla partidária. A dimensão espiritual está além destes parâmetros, e desta maneira, a igreja precisa caminhar. Quando a igreja mesmo que indiretamente direciona-se para uma ideologia partidária, esta descriminando o homem, e aí perdendo fiéis, pois, está desvirtuando de sua missão, deixando de pastorear para fazer política partidária, papel que deve ser desempenhado por partidos políticos.
A igreja nos tempos de hoje tem usado de maneira intensa a mídia, é concessionária de várias empresas de comunicações, como escrita, falada ou televisiva. Infelizmente, temos visto que uma grande parte do clero, pastores ou líderes religiosos que atuam na área de comunicação, seus editoriais são tendenciosos e políticos ideológicos.
Finalizando, a igreja não pode estar a serviço da política, mas sim, a serviço de DEUS. Ser portadora da Boa Nova, não discriminar os cristãos segundo suas ideologias político partidárias.
O homem, independente de sua espiritualidade, caso tenha vocação para a política, assim se conduzirá. Porém, quando ele tem uma experiência de Deus em sua vida, certamente ao atingir o poder, não se perderá, pois onde possa estar será sempre um instrumento de Deus para a humanidade, desta forma, sua prestação de contas política, será não para o homem, mas para Deus.
Quando a igreja se fundamenta na fé e no seu papel institucional, que é ser ponte de ligação do homem a Deus, estará construindo um Mundo melhor, mais justo, sem a necessidade de apelos secundários ou abrindo portas à ação do mal na humanidade, pelas suas próprias entranhas.
Por Ataíde Lemos
Fonte: http://www.ataide.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=189168
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