terça-feira, 29 de abril de 2014

CARTA DE IRIS CONFIRMA RETIRADA DE PRÉ-CANDIDATURA

O ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) confirmou, em carta enviada hoje ao diretório estadual do seu partido, a retirada de sua pré-candidatura ao governo estadual. O jornalista Jackson Abrão, da TV Anhanguera, teve acesso em primeira mão à carta do peemedebista. Nela, Iris afirma que vê "Goiás muito fragilizado", critica a infraestrutura do Estado, a insegurança e serviços públicos "cada vez piores, especialmente na educação, saúde e distribuição de energia". Mas também afirma que a oposição está "fragmentada e fragilizada".

Iris Rezende diz que lançou seu nome por acreditar que seria o mais competitivo, "basta ver a lembrança ao meu nome nas pesquisas eleitorais", mas afirma que nunca pensou ver o PMDB dividido internamente e lançado ao mercado de "especulações pouco republicanas". "Já participei de muitas disputas internas no partido, nacionais e em Goiás, ganhei e perdi, mas sempre foram embates leais, pautados por ideais. Não quero, contudo, que meu nome seja instrumento de cisão desse partido, que é resultado do sentimento de muitos goianos", frisa o peemedebista, numa crítica ao empresário José Batista Júnior que passe ser único pré-candidato a governador do PMDB.

Confira na íntegra a carta de Iris Rezende:

"Carta ao PMDB e ao povo de Goiás

Nos meus 56 anos de vida pública lutei e vivi intensamente o sonho de deixar como legado um país melhor para as futuras gerações. E tive a honra de participar da construção do maior partido político do Brasil livre e democrático, após o fim da ditadura militar, o PMDB.

Acredito até hoje, do fundo de minha alma, que política se faz com ideais, com respeito às pessoas e com verdadeiro amor às causas pelas quais vale a pena lutar.

Falo de combater a miséria em nosso Estado. Falo de melhorar a vida dos que têm menos e dependem do Poder Público até para conseguir uma casa. Falo de fazer com que essa casa tenha asfalto na porta e que a energia elétrica, a água e a rede de esgoto cheguem a todos. E falo também, com fervor ainda maior, da luta para que não faltem educação e saúde de qualidade para todos.
Para mim são causas que valem a dedicação de toda uma existência. Esta é minha luta, por onde passei: de líder estudantil à Câmara Municipal e prefeitura de Goiânia, de lá para a Assembleia Legislativa e o governo do Estado, aos ministérios da Agricultura e da Justiça e ao Senado Federal.

Nesse momento, contudo, vejo Goiás muito fragilizado. Nossa infraestrutura está comprometida. A população está assustada diante dos maiores índices de violência da nossa história. Ninguém sabe quem de fato controla a segurança pública em Goiás. E como se não bastasse, temos serviços públicos cada vez piores, especialmente na educação, saúde e distribuição de energia.
Por outro lado, vejo a oposição fragmentada e também fragilizada. Por isso, lancei minha pré-candidatura ao governo de Goiás. Senti que meu nome seria novamente o mais competitivo, com maior capacidade de aglutinar os anseios populares – basta ver a lembrança ao meu nome nas pesquisas eleitorais, mesmo sem que eu me movimentasse como pré-candidato – e de outros partidos de oposição numa disputa contra o atual governo estadual.

Atendi, inclusive, ao apelo do Partido dos Trabalhadores (PT), de que só manteria a aliança com o PMDB em Goiás se eu me dispusesse a ser candidato a governador.

Mas nunca pensei que veria o PMDB dividido internamente e lançado ao mercado de especulações pouco republicanas. Já participei de muitas disputas internas no partido, nacionais e em Goiás, ganhei e perdi, mas sempre foram embates leais, pautados por ideais. Não quero, contudo, que meu nome seja instrumento de cisão desse partido, que é resultado do sentimento de muitos goianos.
Desta forma, é com enorme pesar no coração que retiro minha pré-candidatura às eleições desse ano. Tomo essa decisão em respeito ao meu partido, à minha história e, sobretudo, em respeito ao povo goiano.

Sigo sempre em busca do bem maior para o Estado de Goiás e para o Brasil.
Iris Rezende Machado"


FONTE: O POPULAR

sexta-feira, 4 de abril de 2014

GOMIDE DEIXA PREFEITURA E VAI DISPUTAR O GOVERNO

As dúvidas acabaram. Antônio Gomide é o candidato do PT ao governo de Goiás em 2014. Em solenidade realizada no final da tarde desta sexta-feira, Gomide se desincompatibilizou do cargo de prefeito de Anápolis e passou a administração para seu vice, João Gomes (PT).

"Estamos no caminho certo e não estou fazendo aventura. Temos planejamento e unidos vamos chegar ao governo de Goiás. Agradeço ao povo de Anápolis e continuarei trabalhando por essa cidade que me confiou dois mandatos e com 92% aprova a nossa gestão", disse o petista.

Deputados estaduais lideranças e o irmão Rubens Otoni, que é deputado federal, estiveram na transferência do cargo. Havia expectativa de um recuou de Gomide depois que Iris Rezende (PMDB) anunciou sua pré-candidatura pela manhã. Porém, as horas revelaram que o PT nacional não fez intervenção e o ex-prefeito de Anápolis tem sinal verde para disputar o Palácio das Esmeraldas.

Gomide foi eleito prefeito de Anápolis em 2008 e reeleito em 2012 com facilidade. O petista se apresenta como o fato novo desta eleição e tenta quebrar a polarização existente entre o PSDB de Marconi Perillo e o PMDB de Iris Rezende.


FONTE: BRASIL247

IRIS DEFINE: É CANDIDATO E TOPA DISPUTAR CONVENÇÃO

O ex-governador Iris Rezende (PMDB) assumiu o comando do jogo eleitoral e se colocou na disputa. Após um dia intenso de articulações políticas, o líder peemedebista firmou sua pré-candidatura e disse que, se preciso for, enfrentará o empresário Júnior Friboi em junho, nas convenções.

Veja vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=QOuKmW8zOu4&feature=youtu.be

“Nos momentos mais difíceis da política do nossoEstado e do nosso País, sempre fiz questão de estar presente. Por isso convidei, em apenas 24 horas, algumas lideranças representativas do PMDB e a imprensa para dizer ao meu povo e ao meu partido que, com humildade, me coloco como pré-candidato à disputa pelo Governo de Goiás”, exclamou o peemedebista em seu escritório na Avenida T9, na manhã de hoje.

O clima foi de festa e o ex-governador ressaltou, emocionado, que a decisão tomada não tem o objetivo de desmerecer o outro pré-candidato da sigla. “Eu quero que este momento seja um momento que fique na história do nosso partido como um gesto de amor ao partido, à Goiás e ao Brasil. O maior pecado na vida de um político é a omissão, a indiferença. Em um momento de dificuldade que vive o Governo, não é lícito a ninguém se omitir. Eu não poderia me ausentar quando o destino dos goianos está em jogo. Ou é agora, ou nunca!”, acrescentou.

Ao seu lado, endossando a postulação, estava o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Até oinício da semana Maguito defendia Friboi incondicionalmente. Hoje, disse que não “existem dúvidas sobreo seu apoio a Iris Rezende”.

“Sempre disse que Iris é o maior líder do nosso partido. Ele tem condições para disputar qualquer cargo,inclusive para a presidência da República. O que ele faz hoje é mais uma demonstração de nobreza, que deve ser aprendida pelos nossos jovens. Ele poderia se dedicar a vida pessoal, mas decidiu lutar pelo Estado de Goiás. Seguiremos juntos e lutaremos pela união de todo o PMDB”, afirmou Maguito.

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), participou das conversas, mas não compareceu no ato de oficialização. O pré-candidato de seu partido, Antônio Gomide, deixará hoje a Prefeitura de Anápolis.

Ao lado de Iris, além de Maguito, estavam ainda a deputada federal Iris Araújo, Agenor Mariano, Paulo Borges, Agenor Rezende, Samuel Belchior, Nélio Fortunato, José Nelto e Wagner Guimarães.




FONTE: Diário de Goiás
FOTO: Jornal Opção