Cúpula intensifica atividades em setores prioritários e prepara “pacote de bondades” para os próximos dias.
Em meio a desgastes provocados pela Operação Monte Carlo, o governo estadual intensificou nas últimas semanas anúncios de ações e benefícios em setores considerados prioritários ou nos quais há maiores arranhões da imagem do governo. As medidas representam impacto de pelo menos R$ 1,3 bilhão nas contas do Estado este ano.
E não para por aí. A cúpula governista prepara para os próximos dias novo pacote de bondades: é o Programa de Ação Integrada, chamado inicialmente de PAI, que vai reunir projetos previstos no plano de governo e no Plano Plurianual (PPA) até 2014. O formato será semelhante ao do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, mas com a diferença de que não focará apenas em infraestrutura.
Plano de Ação Integrada. É este o nome de estratégia de marketing amarrada em ações de Estado orquestrada pela comunicação do governo goiano para tentar reparar a imagem do governador Marconi Perillo.
Parece brincadeira, mas o marketing do governador está a todo vapor em matéria de criatividade. Informação deste domingo, 20, publicada no jornal O Popular relata disposição da equipe do governador de criar pacote de bondades para se contrapor aos desgastes do envolvimento do nome do governador Marconi Perillo (PSDB) com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
O governador Marconi Perillo (PSDB) decidiu reforçar o caixa da AGECOM (Agência Goiana de Comunicação), autarquia vinculada à Casa Civil, transferindo R$ 20,5 milhões de um fundo de investimentos para a área de "divulgação e veiculação das ações governamentais". As informações foram publicadas no Blog do Josias, do portal UOL.
A migração da verba foi formalizada por meio de dois decretos (141 e 142). Assinados por Perillo em 14 de maio, os decretos foram publicados no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira (17/5).
Num dos decretos do governador, foram transferidos para as arcas da agência que cuida da publicidade oficial R$ 5,5 milhões. Noutro, mais R$ 15 milhões. Nos dois casos, as verbas foram subtraídas do Fundes (Fundo de Fomento ao Desenvovimento Econômico e Social de Goiás).
O repasse para a Agecom, segundo o colunista, seria por conta de uma pesquisa publicada pelo jornal O Popular que atribuíra à gestão de Perillo um índice de desaprovação de 48,9%.
Fontes: O Popular e Blog do Josias
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