quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Gomide cresce e Friboi desune.

Pré-candidato do PT tem agenda e postura de candidato; Já o nome do PMDB briga com Iris, desune o próprio partido e não atrai o PT.

Se a sucessão para o Palácio das Esmeraldas nessas cinco primeiras semanas de 2014 for resumida, o principal vitorioso, por ora, ainda segue sendo Antonio Gomide (PT). E o grande perdedor, Júnior Friboi (PMDB).

Gomide já é o candidato de consenso do PT. Já é apresentado em encontros regionais como o candidato do partido a governador. Em pleno mês de janeiro, conseguiu colocar mais de 700 pessoas na Câmara Municipal de Goiânia, com todas as tendências internas defendendo sua candidatura explicitamente. Já se reuniu com quase dez partidos diferentes, mesmo sabendo que com alguns não há chance de aliança por ora. E já polarizou o debate com o governador Marconi Perillo (PSDB), algo que ninguém da oposição havia conseguido até agora.

Postura diferente tem o pré-candidato do PMDB, Júnior Friboi. Além de espantar o PT diariamente, flertando publicamente com Ronaldo Caiado (DEM) e sempre colocando em dúvida um apoio do PMDB de Goiás à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), Friboi também tem agido com pouca habilidade dentro de seu partido. Friboi faz discursos bondosos em relação a Iris Rezende (PMDB) em público, mas segue cooptando seus principais aliados nos bastidores, sem nem consultar Iris, como foi o caso recente do ex-senador Mauro Miranda.

Como bem disse Vassil Oliveira em artigo recente, Júnior do Friboi já deixou claro que só quer Iris "para juntar voto, como peão que ajuda a juntar gado". Não é um jogo de ganha-ganha. Na estratégia de Friboi, só ele ganha, o outro sempre perde. O fato é que Friboi está com crise de credibilidade dentro do PMDB. Se não une internamente, o que dizer de atrair aliados? Com o PT, a tática do coice se mostrou pouco produtiva. Com o DEM, vai atrair mais problemas do que fatos positivos.


Fonte: Jornal X

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