Eletrobrás ficará com 51% do controle acionário da Celg Distribuição, no acordo com o governo de Goiás. A Eletrobras indicará "o mais breve possível" o novo presidente e os principais diretores da companhia goiana, que serão "escolhidos do próprio quadro" da estatal federal. O Ministro Edson Lobão confirmou também que o acordo prevê empréstimos de R$ 5,2 bilhões para o Estado, sendo R$ 3,5 bilhões para pagar dívidas de curto prazo e ICMS devido pela Celg. Para o ministro, com este aporte, mais uma gestão técnica e reajuste das tarifas (congeladas desde 2007 por inadimplência), a Celg teria condições de voltar a investir de curto a médio prazo. A Eletrobrás planeja assumir a gestão da Celg em janeiro, a maior preocupação da Eletrobrás é estar no controle da empresa quando R$ 3 bilhões do empréstimo a ser contratado pelo Estado já estiver no caixa da companhia.
Bom lembrar que este acordo que o Governador Marconi Perilo fez, até Alcides Rodrigues se negou a fazer, transferir o controle acionário da Celg para a união.
Ex-governador Alcides Rodrigues (PP) rebateu declarações do sucessor, Marconi Perillo (PSDB) e diz que por vaidade do atual mandatário, Goiás perdeu a maior empresa do Centro-Oeste. Divergência se dá por conta de operação de empréstimo à Celg (Companhia energética de Goiás). Acerto feito com a CEF no governo Alcides previa repasse de 8% das ações da companhia para a Eletrobrás. Empréstimo não foi à frente por oposição do tucano, que fechou nova proposta onde repassa 51% das ações.
O ano chega ao final com uma polêmica: qual era o melhor acordo para a Celg (Companhia Energética de Goiás), o conduzido pelo governo anterior ou o acordo fechado pelo governo atual?
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